sábado, 21 de fevereiro de 2015

FHSBC - A Corrupção continua

Por Francisco Costa A NOSSA ESCROTIDÃO ESTÁ DE DOER, É HORA DE REAGIR Súbito explode um escândalo internacional, na Suíça: o banco HSBC é depositário de dezenas de milhares de contas secretas, destinatárias de dinheiro sujo, oriundo da corrupção, do narcotráfico, do contrabando, da sonegação fiscal, das propinas e comissões ilícitas, da roubalheira generalizada, subproduto do capitalismo, já que da sua essência. Logo o formigueiro europeu se agita: chegou o tamanduá da justiça, virão as apurações e rastreamentos, os repatriamentos das fortunas roubadas e a responsabilização dos ladrões. Na contramão da decência, da moral, dos interesses do povo e da pátria, no Brasil monta-se, a partir do conluio entre o Poder Judiciário e a Mídia, uma operação abafa, buscando sustar investigações e proteger os titulares, pessoas físicas e empresas, de mais de cinco mil contas secretas de brasileiros. A vergonheira chegou a tal ponto que internautas brasileiros, patriotas e conscientes, honestos, estão tomando a si o trabalho de investigações, acessando sites europeus, principalmente suíços, realizando uma atividade que é atribuição da Polícia Federal e do Banco Central, mais que omissos, pactuando com a escória nacional. Enquanto no Paraná, estado falido, com o funcionalismo público em greve, por falta de pagamento dos salários, com dívidas públicas se acumulando, obras interrompidas, a corrupção e o nepotismo campeando, tentam um golpe de Estado, pela via judicial, com o beneplácito do Congresso Nacional, conservador e com a maioria dos seus membros envolvidos em escândalos, a começar pelos presidentes das duas casas legislativas, colecionadores de processos por roubo no erário público. A tevê Globo, abre alas da escrotidão tupiniquim, quanto mais tem as pudendas partes a mostra, com contas secretas em paraísos fiscais, conta secreta no HSBC, com isenção jurídica para não ser citada no chamado mensalão, já que principal beneficiária, porque destinatária final de todo o dinheiro transitado no processo, onde a aparente roubalheira foi comissão de publicidade, com uma dívida externa de mais de três bilhões de dólares, quase dez bilhões de reais, desses, quase setecentos milhões de reais só em imposto de renda, mandou e-mail, cuja cópia circulou na net, à exaustão, obrigando a todos os seus jornalistas que não citem FHC e o PSDB sempre que o assunto for corrupção ou incompetência, como está acontecendo no Paraná. Nas listas de contas secretas do HSBC ainda não apareceram nomes de petistas ou funcionários públicos e diretores de estatais nomeados pelo PT (não sou inocente nem possuído de honestidade seletiva, certamente aparecerão), mas já apareceu conta da Siemens, de onde vinha o dinheirinho sagrado dos tucanos de São Paulo, Mário Covas, José Serra e Geraldo Alkimin à frente, num processo exatamente igual ao da Petrobrás, só que no metrô dos eleitores tucanos. A partir de uma conta, ficamos sabendo que a doação do Bamerindus ao próprio HSBC não foi um ato de caridade de FHC, mas regiamente propinado. A Globo também está lá. Abundam os depoimentos, na operação Lava Jato, dando conta que o chamado Petrolão começou no segundo ano do primeiro mandato de FHC, esquema depois criminosamente herdado pela banda podre, de oportunistas, infiltrada na estatal, mas a Globo insiste em creditar ao PT a invenção da corrupção, a partir do segundo ano do primeiro mandato de Lula, e a massa escolada no Jornal Nacional acredita. Nem mesmo Joaquim Barbosa, fiel cumpridor de todas as falcatruas jurídicas possíveis, ousou se contrapor à Polícia Federal e investigar fora dos autos, como faz Moro, no Paraná, província das arbitrariedades. Mas faz sentido: a esposa de Moro é assessora do PSDB, partido inimigo do governo, cargo que acumula com um emprego na Shell, principal interessada na privatização da Petrobrás. Youssef, de vida social próxima à de Moro, já que ambos da mesma cidade, Maringá, no Paraná, negociou a delação premiada com o doleiro, reduzindo as centenas de anos de cadeia que cumpriria (na verdade trinta anos, pena máxima, no Brasil), por dez meses de reclusão, uma negociata jurídica. Álvaro Dias, senador paranaense, do PSDB, amigo pessoal de Moro, já foi citado quatro vezes como o elo de ligação entre o doleiro e o PSDB (abundam nas redes sociais fotos dos dois juntos), e nada acontece. O irmão de Moro mais que doador de campanha, foi assessor e cabo eleitoral de Beto Richa (PSDB), governador do Paraná. Esta é a isenção do Judiciário brasileiro, reduzido a instrumento de posse das chaves dos cofres públicos nacionais, por um exército de ladrões, em substituição a uma patrulha de larápios, que já deveria estar na cadeia, com a cumplicidade da mídia, calada, esperando a hora de ter as suas vultosas dívidas perdoadas, em pagamento dos relevantes serviços prestados. Já é hora dos homens de bem deste país, dos honestos, conscientes e patriotas, independente do matiz político, tirarem as bundas da frente do monitor da net e irem à luta, na defesa dos interesses nacionais, exatamente como o povo argentino está fazendo. Francisco Costa Rio,21/02/2015.